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terça-feira, 25 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
TRATADO DE TORDESILHAS
O tratado de Tordesilhas
foi um acordo feito entre Portugal e Espanha na época das navegações e descobertas
de novas terras na América.Com a ascensão dos espanhóis na exploração de novas
terras, o clima de disputa com os portugueses se acirrou. Para que um conflito
de maiores proporções fosse evitado, o papa Alexandre VI foi convocado para
negociar os limites de exploração colonial entre essas duas potências
europeias. Inicialmente, Portugal buscava garantir seu monopólio na costa
africana e a Espanha preocupava-se em legitimar a exploração nas terras ao
oeste.
No ano de 1493, o papa então anunciou a assinatura da Bula Inter Coetera, que fixava uma linha imaginária a 100 léguas da Ilha de Açores. No entanto, no ano seguinte, o rei português Dom João II exigiu a revisão desse primeiro acordo, que não satisfazia os interesses lusitanos. Segundo alguns historiadores, essa mudança de ideia era um forte indício de que os portugueses tinham conhecimento de outras terras localizadas na porção sul do novo continente descoberto pelos espanhóis. Séculos mais tarde, documentos explicariam essa “repentina” mudança de ideia dos lusitanos.
Buscando evitar o desgaste de um conflito militar, os espanhóis aceitaram a revisão dos acordos com uma nova intermediação do papa. Com isso, o Tratado de Tordesilhas foi assinado em junho de 1494. Nesse novo acerto ficava estabelecida a demarcação de um novo meridiano localizado a 370 léguas a oeste da ilha de Cabo Verde. Os territórios a oeste seriam explorados pelos espanhóis; e as terras a leste deveriam ser controladas.
Pouco tempo depois, as determinações desse tratado seriam questionadas pelas outras nações europeias que iniciavam seu processo de expansão marítima. Diversos monarcas não aceitavam o fato de a divisão ter se restringido aos países ibéricos. Os franceses, por exemplo, passaram a organizar expedições marítimas para o Brasil em sinal do não reconhecimento do tratado. As nações que protestaram contra, na verdade, reivindicavam o princípio de posse útil da terra para legitimar a exploração colonial.
Mediante tal proposta, os portugueses se viram forçados a intensificar os mecanismos de controle e dominação sobre seus territórios. A partir de 1530, Portugal enviou Martinho Afonso para as terras brasileiras, com o objetivo de fundar o primeiro centro de exploração colonial. Em contrapartida, expedições inglesas e francesas buscaram terras na região norte do continente americano.
No ano de 1493, o papa então anunciou a assinatura da Bula Inter Coetera, que fixava uma linha imaginária a 100 léguas da Ilha de Açores. No entanto, no ano seguinte, o rei português Dom João II exigiu a revisão desse primeiro acordo, que não satisfazia os interesses lusitanos. Segundo alguns historiadores, essa mudança de ideia era um forte indício de que os portugueses tinham conhecimento de outras terras localizadas na porção sul do novo continente descoberto pelos espanhóis. Séculos mais tarde, documentos explicariam essa “repentina” mudança de ideia dos lusitanos.
Buscando evitar o desgaste de um conflito militar, os espanhóis aceitaram a revisão dos acordos com uma nova intermediação do papa. Com isso, o Tratado de Tordesilhas foi assinado em junho de 1494. Nesse novo acerto ficava estabelecida a demarcação de um novo meridiano localizado a 370 léguas a oeste da ilha de Cabo Verde. Os territórios a oeste seriam explorados pelos espanhóis; e as terras a leste deveriam ser controladas.
Pouco tempo depois, as determinações desse tratado seriam questionadas pelas outras nações europeias que iniciavam seu processo de expansão marítima. Diversos monarcas não aceitavam o fato de a divisão ter se restringido aos países ibéricos. Os franceses, por exemplo, passaram a organizar expedições marítimas para o Brasil em sinal do não reconhecimento do tratado. As nações que protestaram contra, na verdade, reivindicavam o princípio de posse útil da terra para legitimar a exploração colonial.
Mediante tal proposta, os portugueses se viram forçados a intensificar os mecanismos de controle e dominação sobre seus territórios. A partir de 1530, Portugal enviou Martinho Afonso para as terras brasileiras, com o objetivo de fundar o primeiro centro de exploração colonial. Em contrapartida, expedições inglesas e francesas buscaram terras na região norte do continente americano.
terça-feira, 18 de junho de 2013
BLOQUEIO CONTINENTAL
No começo do
século XIX, o continente europeu vivia as agitações políticas e militares
causadas pelo domínio napoleônico. A França conquistava diversos territórios e
modernizava a sua economia a contragosto das diversas monarquias que repudiavam
o processo revolucionário daquele país. Entre esses opositores estava a
Inglaterra, uma das poucas, senão a única, nações que tinham condições
econômicas e bélicas de se contrapor ao governo de Napoleão Bonaparte.
Ciente do poder de
sua mais importante rival, Napoleão Bonaparte resolveu tomar uma medida de
natureza autoritária, ao divulgar o chamado Bloqueio Continental. Lavrado em 21
de novembro de 1806, o documento estabelecia que todos os portos da Europa
deveriam fechar suas portas para as embarcações inglesas. Desse modo, a França
expandiria o seu mercado consumidor ao mesmo tempo em que enfraqueceriam as
finanças de sua mais poderosa rival nos campos de batalha.
Do ponto de vista
prático, a exigência francesa tinha natureza autoritária e não poderia ser
imediatamente seguida pelas várias nações que apoiavam e dependiam,
economicamente, das manufaturas inglesas. Uma das situações mais complicadas se
dava com o caso de Portugal, nação que servia de porta de entrada para a Europa
Continental e dependia largamente dos produtos industrializados britânicos.
Militarmente, os
portugueses não teriam como resistir a um ataque das tropas de Napoleão
Bonaparte ao seu território. Economicamente, era impossível que os portugueses
abrissem mão do consumo das mercadorias britânicas. Mediante esse impasse, Dom
João VI, príncipe regente da época, passou a adotar uma postura indefinida
junto às duas potências que o pressionavam.
Preferindo
aliar-se aos ingleses, o reino de Portugal assinou uma convenção secreta, na
qual ficava decidida a transferência do governo português para o Brasil.
Enquanto os ingleses se comprometiam a defender o território lusitano contra a
França, a Coroa Portuguesa entregava sua esquadra e garantia a abertura dos
portos brasileiros para os ingleses. No dia 29 de novembro de 1807, diversas
embarcações saíram de Portugal levando a nobreza e a Família Real daquele país
ao Brasil.
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